“Tenho duas casas, mas não sei a qual pertenço.” - como gerir o divórcio do casal

19-06-2019

O sofrimento da criança com o divórcio dos pais é inevitável. Contudo, a forma como a criança reage depende da forma como os pais se comportam e encaram esta mudança.

É importante lembrar que após o divórcio dos pais, todas as novas mudanças na rotina da criança deverão ser introduzidas com precaução, sem pressas, e com a devida antecedência, dado que é importante haver um espaço de reflexão em que a criança possa falar abertamente de todos os seus receios e dúvidas (períodos de férias, fins de semana, conhecimento de novos companheiros dos pais, ...). Assim, é importante que ambos os progenitores assegurem a continuação da normalidade possível na vida da criança.

O contacto com ambos os progenitores deverá ser regular, assim como a continuação das rotinas diárias (escola, hábitos de alimentação, rotina do sono, atividades de tempos livres, ...) que compõem a vida da criança, pois só assim se conseguirá a estabilidade necessária a um bom crescimento.

Numa fase inicial é habitual a criança aparentar momentos de tristeza, estranheza, alterações comportamentais, ou outros. Contudo, se esta fase persistir a ida a um psicólogo poderá ajudar.


Dra Tânia Correia [Psicóloga Clínica » Centro de Desenvolvimento Acentuar | Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho]  

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